“12 - E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
14 - Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;
15 - Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.”

Mateus 6: 12,14 e 15

Essa é uma parte do “Pai Nosso”, o modelo de oração ensinado por Jesus; existem vários detalhes que podemos observar desde o início da oração, mas vamos nos atentar apenas nessa parte.
Aqui pedimos que Deus nos perdoe da mesma forma que nós perdoamos, e a pergunta é: como temos perdoado? Ou ainda, temos perdoado?
É impossível passar a vida toda sem magoar ou ficar magoado com alguém; algumas vezes por motivos graves, mas, na maioria das vezes, coisas tão banais... Muitas vezes parte da culpa é nossa, pelo nosso jeito de ser, porque não cedemos, porque não sabemos como falar, porque não sabemos ouvir.
Lemos em Mateus 18: 21 e 22:
“21 - Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
22 - Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.”
Lembre-se: Ninguém “merece” perdão; se uma pessoa “merece” ser desculpada (merece que seja retirada a culpa anteriormente imposta a ela), deduzimos que ela não tinha culpa, ou seja, corrigir o erro anterior retirando a culpa é justiça.
Perdoar é olhar para a pessoa que “é culpada” e dizer: “Não tem problema, esqueça isso”; é como você emprestar dinheiro a essa pessoa, ela não devolve o dinheiro, então você diz: “Não precisa devolver aquela quantia, considero que você não me deve nada”.
Se não liberamos perdão, é impossível ter comunhão com Deus; veja Mateus 5: 22 e 23:
“23 - Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 - Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.”
Você precisa perdoar alguém? A questão não se você tem razão, mas: Você está afastado da comunhão com alguém por falta de perdão, por falta do seu perdão?

Pense nisso!

Você precisa "fazer “ alguma coisa pra “merecer“ o perdão pelos pecados e salvação?

Pense um instante, se você merece algo mas não recebe, seria injusto, certo? Por exemplo: você trabalha o mês inteiro, não falta e desempenha todas as suas funções, então você “merece” receber seu salário; você recebe por “justiça”, você não trabalha de “graça”.
“Perdão e graça” são concedidos a alguém que não merece, pois se houvesse merecimento seria “justiça” e não “perdão”.
Não existe alguém que mereça perdão; se eu ofendo alguém, é justo que essa pessoa fique magoada, se ela me desculpar, eu serei desculpado de “graça”, veja a palavra: “desculpar,” retirar a culpa.
A “salvação” é ligada ao “perdão”; o salário do pecado é a morte, mas Deus oferece o “perdão” dos pecados e a “salvação” da morte.
Não merecemos que nossos pecados sejam perdoados. Lembra? Se merecêssemos, seria “justiça” e não “graça”.

Deus nos perdoa por “graça”, simplesmente porque Ele quer perdoar.

Pense nisso!

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie; "
Efésios 2: 8 e 9

Devocional - Editado por Odair Rodrigues

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”.

-- Gálatas 5:22-23

PENSAMENTO:
Onde o Espírito Santo habita, o caráter humano é transformado e o fruto espiritual pode ser visto. Certamente esta maturidade não é alcançada de um dia para outro! Ela é, no entanto, notável ao longo da vida. Qual fruto o Espírito está produzindo na sua vida? Como você tem amadurecido? Em quais áreas você quer que o Espírito exercite maior controle? Por que não parar um momento e entregar essas áreas de dificuldade propositalmente a Ele, enquanto ora?

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Romanos 12:2

Através da morte e ressurreição de Jesus, Deus trouxe um incomparável presente a nós, nós que eramos filhos separados dEle por causa do pecado.

Em sua soberania, decidiu não nos deixar ociosos e nos delegou alguns preceitos, dentre esses preceitos está a necessidade de não mais nos conformar aos ditames de uma sociedade rebelada contra Ele.

Conformar-se é: "aceitar, tomar forma de, adequar-se a, estar de acordo com."

Essa é a nossa responsabilidade como herdeiros de Deus, escolher o que está de acordo com Sua santa vontade; estamos algemados às conseqüências de nossas escolhas (Romanos 2:6 e 7).

Não podemos sequer pensar em culpar Deus por nossas escolhas; salvação é responsabilidade dEle; escolher entre o que é certo ou errado, é nossa.

Devocional - Editado por Odair Rodrigues

“Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”.

 Romanos 5:8

Deus não esperou até que nos tornássemos “bonzinhos o suficiente” para nos dar a sua salvação. Ao invés disso, ele veio quando estávamos mais perdidos e mais necessitados da sua graça. Isso é que é a definição de amor segundo Deus. É mais do que algo declarado ou sentido; é algo radicalmente demonstrado.